autoestima e pertencimento periférico brasileiro na adolescência
Roda de Conversa com adolescentes da escola pública entre 12 e 22 anos com o objetivo de criar e viabilizar a possibilidade de que a autoestima de pessoas negras possa ser construída a partir da consciência crítica acerca do que significa ser negro ou negra em um país pautado não na diversidade racial, mas na supremacia dos valores brancos, tendo na figura de pessoas brancas, o modelo universal de ser humano.
Em busca de que a autoestima das pessoas negras possa então ser construída, ainda que na contramão do poder hegemônico, faz-se necessário que essas pessoas possam ter consciência de seu pertencimento racial, através do reconhecimento do que tem sido a história dos negros no Brasil e na moda, assim como de sua ancestralidade africana. É a partir dessa consciência crítica que essas pessoas poderão se conhecer melhor e, assim sendo, se autovalorizar, se autoestimar, produzir e consumir moda.